"A nova administração deve recolocar os Estados Unidos no seu lugar de campeão dos direitos humanos no interior e no estrangeiro", declarou a secretária-geral da Amnistia.
A organização de direitos humanos Amnistia Internacional deu hoje 100 dias a Barack Obama, eleito para a Casa Branca, para "reparar os estragos causados" pela presidência de George W. Bush, apelando nomeadamente ao encerramento do centro de detenção de Guantanamo.
A organização de direitos humanos Amnistia Internacional deu hoje 100 dias a Barack Obama, eleito para a Casa Branca, para "reparar os estragos causados" pela presidência de George W. Bush, apelando nomeadamente ao encerramento do centro de detenção de Guantanamo.
"Barack Obama deve reparar os estragos causados nos Estados Unidos e no estrangeiro pelas acções ilegais decididas pelo governo norte-americano em nome da segurança nacional", declarou Larry Cox, director-geral da Amnistia Internacional EUA, citado num comunicado divulgado em Londres, sede da organização.
"A nova administração deve recolocar os Estados Unidos no seu lugar de campeão dos direitos humanos no interior e no estrangeiro", defendeu, por seu turno, a secretária-geral da Amnistia, Irene Khan.
Barack Obama deve "colocar os direitos humanos no centro" do seu governo, considera a organização, determinando uma lista de acções para o democrata adoptar "nos primeiros cem dias" da sua presidência, que assumirá a 20 de Janeiro.
Barack Obama deverá "anunciar um plano e uma data para o encerramento do centro de detenção de Guantanamo", base norte-americana na ilha de Cuba, "proibir a tortura e os maus tratos... e criar uma comissão independente para inquirir sobre os abusos cometidos pelos Estados Unidos durante a guerra contra o terrorismo".
Washington deverá igualmente "avançar com as políticas de incentivo dos direitos humanos" e proporcionar a liderança necessária para "acabar com as atrocidades de massa contra os civis em locais como o Darfur", no Sudão, adianta a organização.
A Amnistia Internacional promete, por seu lado, "mobilizar os seus membros e partidários nos Estados Unidos e através do mundo" para pressionar o novo presidente e o Congresso norte-americano a tomarem "medidas imediatas demonstrando um compromisso com os direitos humanos".
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